Thursday, May 04, 2006
Lista de eBooks
http://WorldLibrary.net/Alex_Catalogue.htm
Baen Library Collection
http://WorldLibrary.net/Baen.htm
Blackmask Online Collection
http://WorldLibrary.net/Blackmask.htm
CELT: Corpus of Electronic Texts Collection
http://WorldLibrary.net/CELT.htm
Classic Literature Collection
http://WorldLibrary.net/ClassicLiterature.htm
The Coradella Collegiate Bookshelf
http://WorldLibrary.net/CoradellaCollegiateBookshelf.htm
Online Educational Resource Collection
http://WorldLibrary.net/Educational_Resource_Collection.htm
DjVu Editions Classic Literature Collection
http://WorldLibrary.net/DjVu.htm
eBooks@Adelaide Collection
http://WorldLibrary.net/eBooksAdelaide.htm
Project Gutenberg Consortia Center Collection
http://WorldLibrary.net/Guternberg.cc.htm
Project Gutenberg of the European Union
http://WorldLibrary.net/Guternberg.eu.htm
RENASCENCE EDITIONS COLLECTIONS
http://WorldLibrary.net/Renascence_Editions.htm
Thursday, April 20, 2006
Teorema de Euclides
PROP. V. THEOR.
Em qualquer triangulo isosceles os angulos, que estão sobre a base, são eguaes; e produzidos os lados eguaes, os angulos, que se formam debaixo da base, são tambem eguaes ( Fig. 22 ).
Fig. 22 |
Seja o triangulo isosceles ABC com os lados eguaes AB, AC, os quaes sejam produzidos para D e E. Digo, que será o angulo ABC=ACB, e CBD=BCE.
Tome-se na recta BD um ponto qualquer F; e da recta AE>AF se corte ( Pr. 3, 1 ) a parte AG=AF; e se tirem as rectas FC, GB. Sendo AF=AG, e AB=AC; as duas FA, AC serão eguaes ás duas GA, AB, cada uma a cada uma. E além disto comprehendem o angulo comum FAG. Logo a base FC será egual ( Pr. 4, 1 ) á base GB; e o triangulo AFC egual ao triangulo AGB; e os mais angulos eguaes aos mesmos angulos, cada um a cada um; isto é, os que são oppostos a lados eguaes, como ACF=ABG, e AFC=AGB. E sendo AF=AG, e AB=AC, tirando AB de AF e AC de AG, ficará BF=CG ( Ax. 3 ). Mas temos demonstrado, que FC=GB. Logo as duas BF, FC são eguaes ás duas CG, GB, cada uma a cada uma; e o angulo BFC=CGB. Mas a base BC é commum aos dous triangulos FBC, GCB. Logo estes dous triangulos são eguaes ( Pr. 4, 1 ); e os mais angulos delles, que forem oppostos a lados eguaes, são tambem eguaes. Logo será o angulo FBC=GCB, e BCF=CBG. Assim sendo o angulo total ABG egual ao total ACF, como se tem demonstrado; e sendo CBG=BCF, tirando CBG de ABG e BCF de ACF, ficará o angulo ABC=ACB, que são os angulos sobre a base BC do triangulo isosceles ABC. E já se tem provado FBC=GCB, que são os angulos debaixo da base BC.
Tuesday, April 11, 2006
Newton e Leibniz sobre espaço e tempo
Olá pessoal,
Segue o link para a trradução de um ótimo texto do Lawrence Sklar: "O debate entre Newton e Leibniz " acerca do espaço e do tempo (retirado de Philosophy of Physics, de Lawrence Sklar (Oxford University Press, 1992)).
--Um abraço,
Jonadas
Wednesday, March 15, 2006
Link para a Dissertação do Rogério
Segue o link para a Dissertação do Rogério Passos Severo: Que Significa Orientar-se? Contrapartidas Incongruentes e Identificação Demonstrativa:
http://www.criticanarede.com/teses/contrapartidas.pdf
Ao final do texto há um apêndice no qual o Rogério apresenta uma tradução do ensaio sobre o fundamento da distinção das regiões no espaço de Kant, que nos interessará analisar.
Neste link há uma breve descrição do conteúdo da Dissertação:
http://www.criticanarede.com/tes_contrapartidas.html
--
Um abraço,
Jonadas
Monday, March 06, 2006
Bibliografia Básica do Curso
Bibliografia primária
KANT, I. Letter to Marcuz Herz, February 21, 1772. In: ZWEIG, A. (Ed.). Kant: Philosophical Correspondence 1759–99. Chicago: The University of Chicago Press, 1967. p. 70–76.
______. Crítica da Razão Pura. In: Os Pensadores: Kant I. 2a. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. Tr. Valerio Rohden e Udo Mossburger.
______. Prolegômenos. In: Os Pensadores: Kant II. 2a. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984. p. 05–99. Tr. Tˆania Maria Bernkopf.
______. Carta a Marcus Herz. In: Dissertação de 1770 e Carta a Marcus Herz. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985, (Estudos Gerais). p. 127–152. Trad. apresentação e notas de Antônio Marques.
______. Dissertação de 1770. In: Dissertação de 1770 e Carta a Marcus Herz. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985, (Estudos Gerais). p. 09–126. Trad. apresentação e notas de Leonel Ribeiro dos Santos.
______. Crítica da Razão Pura. 3a. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994. Tr. Manuela Pinto dos Santos and Alexandre Fradique Morujão.
______. Prolegomena to Any Future Metaphysics. In: LOGAN, B. (Ed.). Immanuel Kant's Prolegomena to Any Future Metaphysics in focus. London and New York: Routledge, 1996. p. 27–138.
______. Critique of Pure Reason. In: GUYER, P.; WOOD, A. (Ed.). The Cambridge Edition of the Works of Immanuel Kant. Cambridge: Cambridge U. P., 1998.
______. Forma e Princípio do Mundo Sensível e Inteligível. In: Escritos pré-críticos. São Paulo: Unesp, 2005, p. 219–282. Trad. de Paulo R. Licht dos Santos.
Bibliografia secundária
ALLISON, H. Transcendental Schematism and The Problem of the Synthetic A Priori. Dialectica, v. 35, n. 1–2, p. 57–83, 1981.
______. Kant's Transcendental Idealism — An Interpretation and Defense. New Haven and London: Yale U. P., 1983.
______. Idealism and Freedom: Essays on Kant's Theoretical and Practical Philosophy. Cambridge: Cambridge U. P., 1996.
AQUILA, R. Is Sensation the Matter of Appearances? In: GRAM, M. S. (Ed.). Interpreting Kant. 1st. ed. Iwoa: University of Iowa Press, 1982. p. 11–29.
BECK, L. W. Two Ways of Reading Kant's Letter to Herz: Comments on Carl. In: FÖRSTER, E. (Ed.). Kant's Transcendental Deductions: The Three 'Critiques' and the 'Opus Postumum'. Standford, California: Standford University Press, 1989. p. 21–26.
BENCIVENGA, E. Kant's Copernican Revolution. New York, Oxford: Oxford U. P., 1987.
BONACCINI, J. A. Kant e o Problema da Coisa em Si no Idealismo Alemão. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.
BUCHDAHL, G. Metaphysics and The Philosophy of Science: The Classical Origins Descarts to Kant. Oxford: Basil Blackwell, 1969.
______. Kant and the Dynamics of Reason: Essays on the Structure of Kant's Philosophy. Oxford: Blackwell Publishers, 1992.
CAIMI, M. About the Argumentative Structure of the Transcendental Aesthetic. Studi Kantiani, IX, p. 27–46, 1996.
______. "Pensamentos sem conteúdo são vazios". Analytica, v. 6, n. 1, p. 177– 195, 2001–2002.
CARL, W. Kant's First Drafts of the Deduction of the Categories. In: FÖSTER, E. (Ed.). Kant's Transcendental Deductions. Standford, California: Standford U. P., 1989.p. 3–20.
CASSIRER, E. Kant, Vida y Doctrina. México: Breviarios del Fondo de Cultura Económica, 1993. Tr. Wenceslao Roces.
EWING, A. C. Kant's Treatment of Causality. London: Kegan Paul, Trench, Trubner & Co. Ltd., 1924.
GARDNER, S. Kant and the Critique of Pure Reason. London: Routledge, 1999. (Routledge Guide Books to Philosophy).
GUYER, P. Kant and The Claims of Knowledge. New York and New Rochelle and Melbourne and Sydney: Cambridge U. P., 1987.
KLAUDAT, A. A Interpretação Externalista de Kant. Principia: Revista Internacional de Epistemologia, v. 3, n. 1, p. 101–138, Junho 1997.
LANGTON, R. Kantian Humility: Our Ignorance of Things in Themselves. Oxford: Oxford U. P., 2001.
LONGUENESSE, B. Kant and the Capacity to Judge: Sensibility and Discursivity in the Transcendental Analytic of the Critique of Pure Reason. Princeton, New jersey: Princeton U. P., 1998. Tr. Charles T. Wolfe.
PICHÉ, C. Kant and the Problem of Affection. A ser publicado em P. Fairfield (ed.), Festschrift for Gary B. Madison. Não publicado.
POTTER, E. Commentary: Kant's Scientific Rationalism. In: WOOD, A. W. (Ed.). Self and Nature in Kant's Philosophy. Ithaca and London: Cornell University Press, 1984. p. 174–184.
SASSEN, B. Kant's Early Critics: The Empiricist Critique of the Theoretical Philosophy. Cambridge: Cambridge U. P., 2000.
SEIGFRIED, H. Kant's "Spanish Bank Account": Realität and Wirklichkeit. In: GRAM, M. S. (Ed.). Interpreting Kant. 1st.. ed. Iwoa City: University of Iowa Press, 1982. p. 115–132.
SMITH, N. K. Commentary to Kant's "Critique of Pure Reason". 2nd.. ed. New York: Humanity Books, 1992. Originalmente publicado em 1923.
STRAWSON, P. F. The Bounds of Sense. London: Methuen and Co. Ltd., 1968. Reimpr. de 1987.
TORRETTI, R. Manuel Kant: Estudio sobre los fundamentos de la filosofia crítica. 2a.. ed. Buenos Aires: Editorial Charcas, 1980. Série Biblioteca de Filosofia; 1a. ed. de 1967.
VAIHINGER, H. Commentar zu Kants Kritik der reinen Vernunft. Stuttgart and Berlin and Leipzig: Union Deutsche Verlagsgesellschaft, 1892. Reimpr. Garland Publishing, New York and London, 1976 (The Philosophy of Immanuel Kant).
WILSON, M. D. The 'Phenomenalisms' of Berkeley and Kant. In: WOOD, A. W. (Ed.). Self and Nature in Kant's Philosophy. Ithaca and London: Cornell University Press, 1984. p. 157–172.
______. Ideas and Mechanism: Essays on Early Modern Philosophy. Princeton, New Jersey: Princeton U. P., 1999.
Tuesday, January 24, 2006
Ementa da disciplina
Da Dissertação de 1770 à Crítica da Razão Pura: o desenvolvimento da posição kantiana
OBJETIVO:
Investigar o desenvolvimento da posição filosófica de Kant com foco na mudança ocorrida em sua compreensão do problema do fundamento da relação sujeito-objeto, partindo da análise de sua Dissertação Inaugural de 1770, passando pela carta a Marcus Herz de fevereiro de 1772 – que é comumente tida como o primeiro contexto de ocorrência do `problema crítico' – culminando com a análise de sua proposta de revolução copernicana e a defesa do idealismo transcendental a partir de 1781, na Crítica da Razão Pura e nos Prolegômenos.
PARTE I: A DISSERTAÇÃO DE 1770
Investigar as razões que levaram Kant a defender um certo tipo de `idealismo', já na Dissertação de 1770, no que toca ao conhecimento sensível, não obstante a manutenção de uma concepção `realista' (`transcendental') acerca da possibilidade de um conhecimento intelectual das coisas em si mesmas.
PARTE II: A CARTA A MARCUS HERZ DE FEVEREIRO DE 1772
Indicar a indefinição presente no pensamento de Kant no contexto da carta a Herz, no que toca à compreensão das relações entre sensibilidade e entendimento, bem como a restrição do `problema crítico' nesse período apenas à determinação do fundamento da objetividade das representações intelectuais, devido a dois motivos principais: (i) a confiança inquestionada na causalidade como garantia da relação entre as representações sensíveis e seus objetos, e (ii) um resquício não muito bem acomodado de racionalismo e de `realismo transcendental', expresso na suposição de que a faculdade intelectual poderia fornecer um acesso cognitivo às coisas `como elas são'.
PARTE III: A CRÍTICA DA RAZÃO PURA E OS PROLEGÔMENOS
A extensão do âmbito do `problema crítico' para a totalidade das representações, e o surgimento de um novo modelo de explicação da relação cognitiva, expresso pela proposta de `revolução copernicana'. Análise de seções como a Introdução e Prefácio da Crítica da Razão Pura, visando delinear a concepção geral de Kant acerca de seu novo método, seguida de análise de contextos nos quais esse método é posto em funcionamento de maneira concreta, com o fim de defender o idealismo transcendental, tais como o tratamento das formas do espaço e do tempo na Estética, a defesa contra a acusação de solipsismo no parágrafo 13 dos Prolegômenos, e a apresentação das condições para a objetividade da experiência, fornecida na Analítica, com foco nas seções do Esquematismo, das Antecipações da Percepção, das Segunda Analogia da Experiência, e do Segundo Postulado do Pensamento Empírico.